Tempo de Crónicas | 4 de Julho – do Vírus, Desporto e da Música

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Celebrou-se a independência norte-americana sábado passado 4 de Julho. Valeu-me programa televisivo do canal cá da área afiliado da cadeia de televisão das três primeiras letras do alfabeto. Desta vez reduzida parada em Bristol R.I. Na pouca assistência regras de segurança por causa do vírus. E com retransmissão do grande evento do ano passado.

A propósito direi que as televisões parecem donas disto tudo com esta coisa do vírus. Nunca esteve assim, e no que toca ao desporto a recordar jogos é do que muito nos brindam por todo o lado. Dos transmitidos em direto, destaque para os futebolistas correndo nos relvados dos estádios mas sem gritarias nem aplausos vindos das bancadas que estão vazias. O mesmo não acontece com golfistas que nas suas tacadas nas bolas, e se entram no buraco podem receber aplausos à distância.

Temos de prosseguir esperançados quanto ao momento que estamos atravessando, olhos postos no céu como se costuma dizer. Do país de onde lhes escrevo as previsões apontam poucas melhoras, mas dizem que os óbitos estão a diminuir, sinais do melhor. Regras incumpridas têm os seus efeitos. Estados, pelas ruas da amargura, não fosse a ignorância e a inconsciência como aliás há por todo o mundo. Desprevenidos (as) dizem que a vida deve ser livre. Agarrando o vírus como será? Riscam-se a perder a vida que não vem de volta e com ela foi a liberdade. Mal maior é que pode pagar o justo pelo pecador, o pecador poderá ficar a gozar da vida. Apegou o vírus ao justo que pode acabar por ir para a outra banda…

É de esperar que o drama coronavirus alguma vez vai acabar. Vamos para o campo da música, veio-me à ideia há dias o que estava meio esquecido. O grande cantor que foi Demis Roussos, maravilhosa e incrível voz no seu cantar como The Wind My Friend, e por aí adiante músicas tão ouvidas agora das suas gravações. Se fosse vivo e com máscara por causa do vírus, seria fenomenal juntado a maneiras de vestir lembrando Budas, menos na barba e cabeleira.

De incomparáveis da música também Nana Mouskoury, cara bonita de voz celestial que em seu tempo encantou na América, ainda bem viva, o mesmo não acontece com a nossa expoente máxima Amália Rodrigues. Celebra-se o seu centenário de nascimento. Ficou-me inesquecível e desde pequeno no Algarve. Hoje dedicam-lhe livro e gravado reportório seu na nova geração. Apreço por quem muito tornou Portugal conhecido através de seus fados e simpatia.

Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts EUATempoCronicas

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